A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), da Universidade Lúrio (UniLúrio), inaugurou na passada quarta-feira, 15 de Agosto, a sua nova biblioteca, na Ilha de Moçambique, que desde já, para além da exposição lá patente, conta com um acervo bibliográfico para minimizar as dificuldades que os estudantes enfrentavam e acima de tudo criar condições para que o acesso ao conhecimento esteja mais perto.

Falando sobre o grande marco, o Magnífico Reitor da UniLúrio, Prof. Doutor Francisco Noa, que começou por dizer que a FCSH duplicou o número de estudantes (desde a sua criação em 2017), disse que a instituição que dirige optou pela diversificação de cursos, como é o caso dos oferecidos pela FCSH, para responder às necessidades das comunidades do norte do país, apoiando no desenvolvimento daquela região.

A inauguração da biblioteca serve como meio para capitalizar os conhecimentos, facto que, segundo o Magnífico Reitor, também será alicerçado pela aposta em melhores quadros que ajudem a responder aos desafios da universidade. Alias, é preciso ainda frisar que, com a FCSH espera-se criar nas comunidades a responsabilidade pelo desenvolvimento pessoal e da Ilha de Moçambique, património mundial.

Francisco Noa, que mantém a convicção de que a FCSH será um grande expoente para o crescimento do país (através da pesquisa e ensino), enaltece aquela faculdade que numa altura em que celebra um ano de existência, mostra grandes avanços.

Para o Director da FCSH, João Salavessa, inaugurar a biblioteca significa investir fortemente no ensino de excelência, permitindo que os estudantes e docentes estejam cada vez mais próximos do conhecimento. É mesmo nesta perspectiva que o Director saudou a sua equipe que se tem empenhado no alcance de resultados satisfatórios.

Dirigindo uma faculdade que tem como objectivo trabalhar com ciências sociais aplicadas, enquanto espera para implementar o programa “Um estudante, Uma família”, Salavessa explicou que a faculdade tem avançado significativamente, quer no ensino, quer na pesquisa – fortalecendo a capacidade técnica e científica dos funcionários, em particular docentes.

“Estamos preparados para produzir conhecimento e formar estudantes capacitados para responder as exigências do mercado” – disse o Director da FCSH, manifestando sua felicidade ao saber que os alunos da 12ª classe, em particular, têm mostrado interesse em seguir sua formação na FCSH.

O Ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional (MCTESTP), Jorge Nhambiu, reconheceu, a princípio, o trabalho que tem sido feito ao nível da UniLúrio, definido por “profissionalismo que se procura no ensino público”.

O Ministro desafia a universidade a apostar mais na equidade do género, envolvendo mais mulheres no ensino e nos postos de trabalho.

“A coisa interessante na UniLúrio é que tem um corpo jovem” – disse Nhambiu, advertindo que se garanta que os mesmos dêem maior contributo para o crescimento da universidade, criando conhecimento e promovendo maior difusão do saber. Ademais, o Ministro congratula a UniLúrio por se destacar na aproximação às comunidades.

O evento foi abrilhantado por vozes da Tuna Académica da UniLúrio.

Tweet

• Anterior
• Seguinte