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Repartição de Ecologia Marinha realiza expedição ao Distrito de Mecúfi
Entre os dias 03 e 06 de Outubro, estudantes do curso de Ciências Biológicas Faculdade de Ciências Naturais (FCN), da Universidade Lúrio (UniLúrio), fizeram uma visita de estudo à Mecúfi, distrito costeiro, localizado a sul da cidade de Pemba, província de Cabo Delgado. A aula de campo foi organizada pela repartição de Ecologia Marinha, liderada pelo João Paulo Macuio, Chefe da repartição e pelos membros: Bibiana Nassongole, Graça Jaime, Aniceto Cululo e Patricio Marques.
De acordo com Msc Graça Jaime, o objectivo da expedição foi permitir aos estudantes estarem em diferentes ambientes do ecossistema Marinho e costeiro e com isso implementar diferentes métodos de amostragem. Na expedição foram envolvidos estudantes de todos do primeiro ao ultimo nível do curso de licenciatura em ciências biológicas visto que “a intenção é atrair estudantes para trabalhos no ambiente marinho e costeiro criando desde cedo o interesse de estudar os ecossistemas marinhos e para os estudantes do quarto ano a expedição servira para afirmar à área que eles escolheram e consequentemente podem à partir dessa saída de campo, desenvolver trabalhos de pesquisas que podem ser usados como trabalhos de culminação de curso” frisou Graça Jaime.
Das diversas actividades realizadas destaca-se: a recolha de dados no ecossistema de mangais, identificação das suas espécies e da macrofauna associada ao seu sistema, análise do estado da sua conservação e a taxa da sua regeneração assim como a identificação da diversidade de ervas marinhas baseada nos protocolos de Indo-Pacific Seagrass Network (IPSN Research Protocol).
“Aprendi muito, a forma de amostragem na praia, como delimitar a área de estudo nos ecossistemas marinhos e costeiros e pode me ajudar no meu trabalho de curso pois saiu com domínio pratico de recolha, analise e interpretação de dados” disse Celso Cabral, estudante do 3 ano.
Perguntado qual das actividades mais o impressionou, Celso disse que “foi no mangal, porque já tinha visto o mangal, mas de forma superficial mas nunca havia entrado numa área serrada para ver o substrato - foi uma coisa muito incrível”.
