UniLúrio comemora o Dia Internacional do Urbanismo com uma marcha
A Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico (FAPF), da Universidade Lúrio (UniLúrio), comemorou, no passado dia 8 de Novembro, o Dia Internacional do Urbanismo com uma marcha nas artérias desta cidade sob o Lema: “Cidadãos unidos em prol do alcance do objectivo de desenvolvimento sustentável ”.
O evento, que acontece pela primeira vez na história do país, em geral, e da província em particular, foi organizado pelos estudantes do curso de Licenciatura em Urbanismo e Ordenamento do Território, da FAPF, com o intuito de a semelhança dos mais de 30 países do mundo, comemorarem a data. A marcha contou com a presença de uma centena de participantes dentre eles, estudantes, docentes e a população em geral que movidos pela emoção sentiram-se obrigados a aderir a marcha.
Uma das estudantes, Stella da Cristina, que frequentam curso de Urbanismo, que participou da marcha, questionada sobre como olhar o aCtual urbanismo da cidade de Nampula, respondeu dizendo que olha com muita tristeza a situação do urbanismo ao nível da cidade, por se verificar inúmeros constrangimentos no que se refere a acessibilidade, mobilidade, à habitação e "áreas verdes que tem sido uma preocupação para nós como urbanistas".
Numa outra abordagem, questionada se era possível termos a cidade de Nampula limpa e organizada, ela rematou dizendo que "é possível sim termos uma cidade limpa e organizada", argumentando que as Cidades não sai feitas para as pessoas, mas sim, as pessoas é que fazem as cidades, assim, daí a necessidade de se incluir mais pessoas na gestão da própria cidade.
Por sua vez Adriano Félix, docente do curso de Urbanismo, disse ser uma iniciativa louvável, ainda que esta seja o primeiro do género em Moçambique, preferencialmente a começar em Nampula.
Félix foi mais longe e esclareceu que "a nossa cidade está dividida em duas partes nomeadamente a Urbana (Central) que foi herdada pelo colonialismo e que tem alguma organização, e a periferia (suburbana) onde se verifica muita informalidade, aos assentamentos humanos encontram muita precariedade em termos de presença dos serviços básicos, os acessos a agua, energia de qualidade, estes sãos os desafios pelos quais estão a preparar os estudantes propor soluções depois da formação.