A Universidade Lúrio (UniLúrio) tem estado a envidar esforços para fazer face ao Coronavírus (COVID-19) que preocupa o mundo, com particularidade Moçambique, onde os números tem estado constantemente a subir, apesar das medidas que vem sendo colocadas em prática pelo Governo, através do Ministério da Saúde.

Como forma de seguir as recomendações deixadas pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, relativamente ao distanciamento social, uma das medias que a Universidade tomou foi de interromper o decurso presencial das aulas, sendo que as aulas tem sido, dentro das possibilidades, orientadas nas plataformas digitais, sendo que as aulas práticas poderão ficar para o período pós-COVID-19.

 Através da Faculdade de Ciências de Saúde (FCS), a UniLúrio encontra-se a produzir quantidades de máscaras domésticas para distribuição gratuita, ao nível das zonas de risco, como por exemplo em mercados e/ou lugares com enchente populacional.

Trata-se de um pouco mais de quinhentas máscaras que poderão beneficiar cidadãos locais, ao nível da cidade de Nampula - medida que surge para afincar o comprometimento da Universidade na juncão de forças para eliminar o vírus que preocupa os moçambicanos.

Falando sobre o valor significativo da produção das máscaras, a nutricionista Beatriz da Sorte, representante das Relações Publicas da FCS, explicou que pretende-se com o gesto, primeiro chamar atenção às pessoas sobre a necessidade de se protegerem, através, por exemplo, do uso devido das máscaras.

"A produção das máscaras justifica-se pelo facto de muitas máscaras, de produção caseira, não responderem às recomendações do MISAU e da OMS" - Explica.

Indo mais a fundo, Beatriz da Sorte explica que as máscaras devem ser 100% de algodão, sendo necessário que levem três camadas, sendo que para os adultos as máscaras devem ser produzidas nos moldes de 23 centímetros por 18, enquanto que para as crianças é necessário que as medidas sejam de 18 por 13 centímetros. Essas medidas garantem que as mascaras cubram o nariz e a boca.

Por outro lado, Rute Charles, Responsável pela produção das mascaras, fortificou a necessidade de se prestar atenção ao tipo de tecido usado para a produção das máscaras, sendo necessário lavar sempre para eliminar os riscos que possam estar patentes, resultantes da concentração do vírus ou bactérias, por exemplo, na parte externa da máscara.

Rute Charles, olhando para as limitações económicas existentes nos cidadãos, chama atenção para que se opte por máscaras caseiras que são facilmente laváveis, mas sempre prestando atenção à necessidade de mantê-las sempre limpas.

Este passo dado pela UniLúrio vem realçar o seu comprometimento para com o bem-estar da sociedade moçambicana, criando bases para o desenvolvimento e a segurança da população da zona norte, em particular, onde a instituição encontra-se representada.

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